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Ministra quer que Congresso priorize votação da Comissão da Verdade.

Maria do Rosário se encontrou na manhã desta sexta (9) com Dilma.

Comissão pretende esclarecer casos de repressão ocorridos na ditadura.



A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou nesta sexta-feira (9) que espera do Congresso Nacional “prioridade” na votação do projeto que cria a Comissão da Verdade, que tem como objetivo investigar as violações contra os direitos humanos e casos de desaparecidos políticos ocorridos durante o regime militar.
“A nossa expectativa é que o Congresso trabalhe com prioridade, mas enfim, que possa colocar dentro do seu ritmo e trate essa matéria como uma agenda nacional”, afirmou a ministra.

Segundo Maria do Rosário, o governo não quer que a proposta divida governo e oposição. “Ela pode nos unir a todos porque a democracia é uma construção de todos no Brasil. Esse é o sentido do trabalho que está sendo feito sob orientação da presidente Dilma Rousseff”.
O projeto de lei que cria a comissão foi enviado ao Congresso em maio de 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aguarda aprovação. De acordo com o projeto de lei, a comissão terá a função de “promover o esclarecimento circunstanciado dos casos de torturas, mortes, desaparecimentos forçados, ocultação de cadáveres e sua autoria, ainda que ocorridos no exterior”.
De acordo com Maria do Rosário, a Comissão da Verdade “não é uma matéria para polêmica". "É uma matéria para um bom debate e uma construção nacional democrática.”
Na última quarta-feira (7), o assessor especial do Ministério da Defesa, José Genoino, afirmou que os comandantes das três Forças Armadas concordaram com a instalação da Comissão da Verdade. "Nós temos hoje o referendo dos comandantes militares. Os comandantes militares referendaram para votar o texto da Comissão da Verdade do jeito que está", disse Genoino.
Segundo Genoino, o objetivo do governo é que o projeto seja votado ainda neste mês. "Queremos votar agora em setembro", disse.

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