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Pastor preso pela PF arrecadou R$ 109 mil para fiança, diz defesa.


Furtado tinha dado cheque sem fundos para ser solto na semana passada. 
Defesa do pastor diz que cheque foi coberto com a ajuda de familiares. 

Débora SantosDo G1, em Brasília
ArteOperação Voucher14/08 (Foto: Editoria de arte/G1)
O pastor Wladimir Furtado, preso na Operação Voucher, da Polícia Federal, conseguiu nesta segunda-feira (22) arrecadar os R$ 109 mil para pagar a fiança estabelecida pela Justiça. A informação é do advogado de defesa do pastor, Maurício Pereira.
Ele é um dos 36 suspeitos de participar de um suposto esquema de desvio de dinheiro do Ministério do Trabalho.
G1 procurou a Justiça Federal para confirmar a informação e ainda aguarda retorno.
Furtado é presidente da Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística (Conectur), apontada pela PF como uma das entidades de fachada usadas para desviar os recursos. Após 5 dias preso, obteve habeas corpus, pagou a fiança com um cheque sem fundos e foi soltou na madrugada do último dia 13 de agosto.
Com o cheque da fiança pago, Furtado não corre mais o risco de ser preso novamente. No início da semana passada, o pastor foi a rádios e a uma emissora de televisão do Amapá pedir ajuda para cobrir o cheque de R$ 109 mil, valor estipulado pela Justiça como fiança para que ele fosse liberado da prisão.
A defesa do pastor conseguiu na Justiça mais prazo para cobrir o cheque e depois pediu redução do valor da fiança, o que foi negado pelo juiz federal Guilherme Mendonça.
Segundo o advogado, o cheque foi coberto com a ajuda de familiares do pastor que trabalham no serviço público e fizeram empréstimos consignados para reunir os R$ 109 mil. Essa modalidade de financiamento prevê o desconto das parcelas na folha de pagamento.
A defesa de Furtado tenta ainda no Superior Tribunal de Justiça (STJ) reaver os R$ 109 mil. O advogado pediu ao tribunal que declare “ilegal” a cobrança e devolva ao pastor o valor da fiança.
Denúncia
A Operação Voucher investigou o desvio de cerca de R$ 4 milhões de um convênio entre o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) e o Ministério do Turismo, que tinha como objetivo a qualificação de 1,9 mil profissionais de turismo no Amapá. O procurador do Ministério Público Federal no Amapá Celso Leal trabalha na análise das acusações contra os suspeitos.
O procurador analisa neste momento se irá denunciar os 18 presos preventivos na operação. Entre eles, está o ex-secretário-executivo da pasta, Frederico Costa, o ex-presidente da Embratur, Mário Moysés, o pastor Wladimir Furtado, além de servidores do ministério. A expectativa, de acorod com Leal, é que a denúncia seja apresentada à Justiça Federal do Amapá na próxima semana.

Fonte: Portal G1 Globo.

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