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Royalties: votação do veto é adiada e governador do ES comemora.


Segundo Casagrande, a votação do veto foi adiada para 5 de outubro.
Governo deve apresentar nova proposta de divisão de royalties.

Amanda MonteiroDo G1 ES
Governador Renato Casagrande vê com otimismo o adiamento da votação do veto (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Governador vê com otimismo o adiamento da votação
do veto (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
A votação do veto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à chamada Emenda Ibsen, que dividiu os royalties do petróleo de maneira igual entre os estados produtores e não produtores, foi adiada do dia 22 de setembro para o dia 5 de outubro. Segundo o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, esse prazo  é importante para o estado, na busca contra a derrubada do veto.
O governador participou, nesta quarta-feira (31), de uma reunião no Ministério da Fazenda entre o ministro Guido Mantega, a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, deputados e senadores.
"Foram dois dias de boas notícias, ainda não definitivas, mas melhores do que as dos dias anteriores. As reuniões que tivemos em Brasília, com ministros, apontaram que o ambiente está começando a se contaminar pela necessidade do entendimento. A derrubada do veto vai ser ruim para todos. O bom senso começou a predominar", afirma Casagrande.
Segundo ele, outra boa notícia é que o governo federal entrou no processo. "É a melhor notícia. Hoje, o governo fez reunião, com ministros e líderes do congresso. Conversei com o Guido Mantega, tem um movimento buscando entendimento", diz.
Na semana do dia 14 de setembro, o governo deve apresentar a nova proposta preliminar para repartição dos royalties. Na semana do dia 29 de setembro, acontece uma rodada de negociação entre representantes da União, estados e congressistas.
O bom senso começou a predominar."
Renato Casagrande, governador do ES
"A gente não sabe ainda qual proposta será apresentada. Compreendo que, mesmo com sugestões, o protagonista da proposta é o governo federal, que tem mais capacidade de conversar com o congresso, de forma isenta. Mas temos que preservar nossos interesses, não dá para relaxar com isso. Vamos ficar vigilantes para defender o interesse do estado", afirma.
Para o governador, a possibilidade de acordo entre os estados produtores e não-produtores existe. "Todo mundo reconhece que não há condições de retirar essa receita dos estados produtores. E nós reconhecemos que os não-produtores precisam de algum recurso, para atender essa expectativa criada até que o pré-sal comece a produzir royalty, o que não deve acontecer antes de 2018", explica.

Fonte: Portal Globo News G1.

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