Tecnologia do Blogger.
RSS

Bovespa fecha em queda de mais de 3% por preocupações com Europa.


No ano, bolsa já acumula perda de quase 20%.
Nesta sexta, surgiram rumores de que Grécia anunciaria calote.

Do G1, com informações da Reuters
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou a sexta-feira (9) em forte queda, em um dia marcado pelo aumento da aversão ao risco diante de preocupações com a crise de dívida soberana na Europa. O Ibovespa, principal indicador da bolsa paulista, fechou em baixa de 3,2%, aos 55.778 pontos. Ao longo do pregão, foram negociados R$ 5,32 trilhões.
No ano, a Bovespa já acumula perda de quase 20%. Só em setembro, a queda é de 1,27%.
Nesta sexta, surgiram rumores de que a Grécia anunciaria um calote no final de semana, o que foi desmentido pelo ministro das Finanças do país, Evangelos Venizelos.
O mercado também reagiu negativamente à notícia de que o economista-chefe do Banco Central Europeu, Juergen Stark, pediu demissão, levando o euro e os mercados de ações europeus a uma queda-livre, enquanto os temores sobre a crise da dívida aprofundaram-se. Em um curto comunicado, o BCE informou que Stark, 63 anos, decidiu pedir demissão por "motivos pessoais" antes do fim de seu contrato, em maio de 2014.
Ações
Os Estados Unidos também exerceram influência negativa sobre os mercados acionários, com o temor de que o pacote de US$ 447 bilhões para estimular a economia do país, anunciado pelo presidente Barack Obama na quinta-feira, enfrente obstáculos no Congresso.
Entre as ações que fazem parte da carteira do Ibovespa, apenas duas fecharam em alta: Cosan (0,40%) e Usiminas (1,27%), em meio a rumores de que a CSN teria feito uma oferta pelas participações da Votorantim e da Camargo Corrêa na empresa.
Já as ações da OGX Petróleo lideraram as perdas, com baixa de 7,15%, seguida  por fortes baixas em empresas do setor imobiliário: MRV (-7%), Gafisa (-6,87%) e Rossi Residencial (-6,78%).
Segundo o analista Luiz Gustavo Pereira, da Um Investimentos, há uma realiazação de lucro após a alta verificada pelos papéis desses setores, com a redução da Selic em 0,5 ponto percentual, para 12 por cento, no final de agosto.
"Teve um movimento forte de alta após o corte de juros, e agora há uma devolução de ganhos, com receio da crise na Europa e com o plano do Obama não surtindo efeito", afirmou, em referência ao plano de geração de empregos anunciado por Obama.
Ainda assim, Pereira considera que o comportamento das ações dos setores imobiliário e varejista em setembro deverá ser melhor do que a média do mercado, diante da expectativa de novos cortes na Selic.

Fonte: Portal G1 Globo.

  • Digg
  • Del.icio.us
  • StumbleUpon
  • Reddit
  • RSS

0 comentários:

Postar um comentário