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Dilma defende 'democratização do crédito' para 'ascensão' do brasileiro.


Ela participou de cerimônia de ampliação de programa de microcrédito. 
Principal objetivo do programa é dar orientação aos micro empresários.

Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
Ao lado de ministros, a presidente Dilma Rousseff lança o Programa Nacional de Microcrédito, em Brasília (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)Ao lado de ministros, a presidente Dilma Rousseff
lança o Programa Nacional de Microcrédito, em
Brasília (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira (24), durante evento no Planalto,  a “democratização do crédito” para possibilitar a "ascensão social" do brasileiro mais pobre. Ela participou de cerimônia de ampliação do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, que agora terá o nome de “Crescer”, e anunciou a redução da taxa de juros do programa, que cairá de até 60% ao ano para 8% ao ano.
“Com esse projeto que estamos lançando hoje, nós estamos criando um grande incentivo à democratização do crédito”, disse.
Dilma afirmou que um dos principais objetivos do programa é dar orientação aos micro empresários para que saibam investir bem o dinheiro emprestado.
“Mais crédito com menor taxa de juros só não resolveria o problema. O crédito orientado é fundamental. Queremos menos imposto, mais crédito com menor juros e mais assistência técnica”, disse.
A presidente destacou que a população pobre é “honesta” e que, portanto, os bancos podem oferecer mais crédito aos pequenos empreendedores sem deixar de ter lucratividade.Segundo Dilma, o governo está “mobilizado” para possibilitar a ascensão social dos brasileiros mais pobres.
“Vamos mobilizar esse potencial transformador do crédito. Queremos gerar oportunidades de ascensão social e tenho certeza que o microcrédito funciona como fator de ascensão social e por isso tenho certeza de que os bancos públicos darão o melhor de se para que o Crescer ultrapasse as metas apresentadas hoje”, disse.
O programa
Para possibilitar uma taxa de 8% ao ano, o Tesouro Nacional irá equalizar os juros (pagar a diferença entre os juros de mercado e as taxas cobradas do tomador do microcrédito), destinando R$ 500 milhões por ano para estas operações de equalização.
Ao mesmo tempo, a taxa de abertura do crédito (TAC) passará de 3% do valor financiado para 1% do valor do crédito, informou o governo. Também serão dispensadas as garantias nestas operações, acrescentou o ministro Guido Mantega.
Crise
A presidente também comentou rapidamente, depois do discurso de lançamento do programa, sobre a crise financeira internacional. Ela afirmou não esperar que a turbulência econômica atual resulte em “catástrofes” como a quebra de grandes bancos, o que ocorreu na crise econômica de 2008.
“Você não espera catástrofes do porte daquela do Lehman Brothers [banco norte-americano que quebrou], a não ser que, infelizmente, um banco quebre, o que eu não acredito que deixarão isso ocorrer”, disse.
Segundo Dilma, a crise terá “altos e baixos”. “Acho que a crise vai ser isso que estamos vendo: um dia está pior, outro dia está melhor”, disse.

Fonte: Globo G1.

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