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Juros futuros sobem em bloco na BM&F, na mesma direção dos Treasuries.


SÃO PAULO - Apesar da volatilidade das bolsas, o mercado brasileiro de juros futuros seguem mostrando acúmulo dos prêmios de risco na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), com uma trajetória em linha com a dos Treasuries americanos.
Por volta das 12h35, o Depósito Interfinanceiro (DI) de abertura de 2012 avançava 0,01 ponto percentual, a 11,33%, enquanto o contrato de julho subia 0,03 ponto, a 10,83%. O DI de janeiro de 2013 ainda apresentava aumento de 0,06 ponto, a 10,69%, o de abertura de 2014 também ganhava 0,06 ponto, a 11,08%, e o do início de 2015 tinha alta de 0,07 ponto, a 11,43%.
Além disso, os contratos de abertura de 2016 e 2017 avançavam 0,06 ponto e 0,07 ponto, respectivamente, a 11,58% e 11,61%.
No exterior, investidores se apegam às expectativas favoráveis em relação à reunião entre a Grécia e integrantes da delegação formada pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e União Europeia (UE) para discutir a liberação de nova parcela de empréstimo ao país.
Também está no foco a reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) que começa hoje e termina amanhã.
O corte da nota de crédito soberana da Itália está em segundo plano, assim como as revisões feitas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) em seu relatório 'Panorama Econômico Mundial'. A instituição reduziu a projeção de crescimento para as economias avançadas e emergentes neste e no próximo ano.
O FMI apontou que o Brasil vai crescer abaixo da média global no período. Para 2011, a projeção agora é de uma expansão de 3,8% da economia brasileira, ante avanço de 4% no mundo. Em 2012, o Brasil deve crescer 3,6%, enquanto a economia mundial vai avançar a uma taxa também de 4%.
Na agenda doméstica, a inflação deu novos sinais de aquecimento. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) subiu 0,53% em setembro, depois da alta de 0,27% de agosto.
O gestor da Oren Investimentos Adriano Fontes assinala que o IPCA-15 ficou acima do esperado e com núcleos ainda elevados.
Mais uma vez, o câmbio entra em pauta, diante da forte valorização do dólar que aumenta 'um pouco' o risco inflacionário na margem, frisa Fontes, ressaltando que o movimento não foi acompanhado de uma queda forte dos preços das commodities.
De toda forma, a Oren tem uma visão mais alinhada com a do Banco Central (BC), de deterioração da economia global, e avalia que o recuo dos preços das matérias-primas é iminente.
O cenário básico da instituição indica uma recessão nos Estados Unidos e na Europa no quarto trimestre. 'As commodities compensariam o câmbio em algum momento', diz o gestor.
A Oren projeta mais três quedas da taxa Selic, levando-a para 10,50% ao fim do ciclo.

Fonte: Portal G1, Globo News.

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