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Câmara aprova projeto dos republicanos para dívida dos EUA.


Por Andy Sullivan e Kim Dixon
WASHINGTON (Reuters) - A Câmara dos Deputados norte-americana aprovou nesta sexta-feira um plano republicano para cortar o déficit orçamentário do país. O projeto, contudo, deve ser barrado no Senado, mas pode abrir caminho para um compromisso bipartidário para evitar um default da dívida dos Estados Unidos.
Com o prazo final cada vez mais próximo, na terça-feira, os republicanos aprovaram um plano de corte por 218 votos a 2010, após a liderança retrabalhar o projeto com o objetivo de vencer parlamentares conservadores contra aumentos de impostos dentro do próprio partido.
A legislação republicana, fortemente criticada pelo presidente norte-americano, Barack Obama, enfrenta morte certa no Senado, controlado pelos democratas, onde prometeram votar contra no final desta sexta-feira.
Mas a aprovação do projeto quebra semanas de uma inércia política e abre a porta para conversas sobre um compromisso que pode passar pelo Congresso antes da terça-feira. Esse é o prazo para elevar o limite de endividamento, de 14,3 trilhões de dólares, ou então deixar a maior economia do mundo sem recursos para pagar suas contas.
Caso o compromisso seja alcançado, uma votação final no Senado pode ocorrer já na segunda-feira ou até o meio-dia de terça-feira, disse um assessor democrata à Reuters.
Os atrasos tornam impossível para o Congresso aprovar um acordo e enviá-lo à mesa de Obama até a décima primeira hora, aumentando o nível de incerteza nos já nervosos mercados financeiros.
Um acordo tardio também aumenta a perspectiva de que os Estados Unidos percam sua nota de crédito 'AAA'.
A Casa Branca instou os parlamentares a começar um esforço imediato para elevar o teto da dívida após a aprovação do projeto republicano na Câmara dos Deputados que considerou como 'já morto'.
'Agora que um outro exercício político se apresenta, com o tempo cada vez menor, os líderes precisam começar a trabalhar juntos imediatamente para chegar a um compromisso que evite uma moratória e lance as bases para uma equilibrada redução do déficit', afirmou o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, em comunicado.
(Reportagem adicional de Rachelle Younglai, Donna Smith, Lily Kuo, Margaret Chadbourn, Laura MacInnis e Tabassum Zakaria, em Washington; e de Karen Brettell, Steven C. Johnson e Jennifer Ablan, em Nova York)

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