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Defesa diz que Dirceu não controlava PT na época do mensalão.


Ex-ministro do governo Lula é apontado pelo MPF como 'chefe da quadrilha'.
Nas alegações, defesa diz que Dirceu não tinha influência nas contas do PT.

Débora SantosDo G1, em Brasília
Apontado pelo Ministério Público Federal como “chefe da quadrilha”, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu negou que tivesse controle sobre o PT na época do mensalão, o suposto esquema de compra de apoio político de parlamentares durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva Lula.
Um dos 38 réus na ação penal que apura o caso, o ex-ministro entregou nesta quinta-feira (8) ao Supremo Tribunal Federal (STF) suas alegações finais no processo.
O ex-ministro José Dirceu atrás de Lula e de Dilma no congresso do PT (Foto: Reuters)O ex-ministro José Dirceu atrás de Lula e de Dilma
no congresso do PT no começo de setembro (Foto:
Reuters)
Na última defesa antes do julgamento, os advogados do ex-ministro negaram envolvimento do ex-ministro nos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha.
No documento, a defesa nega que Dirceu tivesse conhecimento do que acontecia nas contas do PT, controladas na época pelo ex-tesoureiro Delúbio Soares, e afirma que não há provas para “sustentar que José Dirceu integrava ou chefiava uma quadrilha”.
“A prova judicial assegurou que José Dirceu se dedicava exclusivamente ao governo, não comandava os atos dos dirigentes do PT, não tinha controle nem ciência das atividades de Delúbio Soares”, afirmou a defesa.
A defesa de Dirceu repetiu argumentos dos advogados de outros réus, que negaram a existência do suposto esquema de corrupção, revelado em 2005 pelo ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson.
“Se é insustentável a acusação de formação de quadrilha, a análise do processo demonstra que também não foi provada a existência da imaginada compra de votos ou mesmo a participação de José Dirceu nos repasses de valores que a denúncia tipifica como corrupção ativa”, afirma a defesa assinada pelos advogados José Luis Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acqua.
Fonte: http://g1.globo.com/politica/

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